06 agosto 2009

09 julho 2009

A resposta da AutoHoje

A sair na AutoHoje n.º 1027, secção Apoio Jurídico:

"Cabe perguntar logo à partida, mesmo adivinhando a negativa da resposta, se alguma vez lhe escreveram o que o leitor afirma e/ou se o leitor tal exigiu. Ou se existe algum relatório da marca ou concessionário que mencione essa situação. É que só com bons meios que possam provar a sua razão poderá conseguir o efeito pretendido, seja a reparação integral a expensas da marca, até porque esta pode voltar a dizer que nem todos os motores eram defeituosos…
De acordo com a Lei de Defesa do Consumidor, aplicável a esta situação, os seus direitos caducaram, já que o leitor teria o prazo de dois meses para denunciar o defeito, sendo que o prazo de garantia são dois anos. A lei permite ainda accionar o produtor, neste caso a casa-mãe, no prazo de 10 anos após a entrada em circulação do bem, desde que eles não consigam provar que o veículo não tinha qualquer defeito à data da entrada do produto em circulação. Neste caso, poderia ter direito, não só ao reembolso do custo de reparação, como às despesas de paralisação. Esta é a informação jurídica que lhe podemos dar.
Do lado prático, parece-nos que a marca não vai reconhecer qualquer defeito, pelo que só através de uma acção judicial é que poderá obter algum efeito. Ora, numa acção deste tipo, muito dificilmente poderá ir contra o vendedor/concessionário (a excepção seria ele ter escrito que existia um defeito de fabrico que se revelaria em qualquer momento no futuro, que teria o efeito de suspender o decurso do prazo de garantia), pois já passou o período de garantia. Contra o produtor também não vemos um caminho fácil, pois a defesa deles será que se o carro tivesse esse defeito original certamente não teria aguentado cinco anos e 120 mil km… Por outro lado, temos que todas as revisões e assistências foram efectuadas na marca. Algum menciona esse defeito? Prevemos também aqui uma resposta negativa. Assim, com os dados que nos deu, vemos como muito reduzida a probabilidade de poder obter ganho numa possível disputa."

04 julho 2009

O caso CJ

No meu caso, com 5 anos e 90000Km, e revisões sempre na marca.
Detectei o problema aos 87-88000Km, e da primeira vez desvalorizaram e repuseram o líquido, à segunda confirmava-se o problema.
Comparticipação pelo que me disseram apenas do concessionário... importador 0%
O carro foi importado, mas a desculpa para a não comparticipação foi apenas por ter já 5 anos...
Total do estrago: 1387,90€

Já fiz seguir cartas registadas para a SIVA e para o stand onde comprei o carro (Têm lá outro igual de 2004 à venda, com 118000Km.. curiosamente no inicio custava 24000€ agora já vai nos 18990€ ). Agora com as respostas deles vou seguir para outros lados...


24 junho 2009

O caso XG

Fica aqui o meu caso. 5 anos, 120.000 Km, sempre tudo na marca.
O problema já acontecia há uns 10.000 Km, mas eu fui sempre atestando o depósito do líquido de refrigeração, sempre a pensar que não era o problema.
Comparticipação do importador + concessionário: 30%.
Rombo total: €1.130,94.

Escrevi no livro de reclamações, vou ver o que diz o consultório jurídico da Auto Hoje, a DECO e o Nós Por Cá.



23 junho 2009

Sintomas...

Os sintomas que nos alertam para este problema podem ser os seguintes:
  • Perda repentina do líquido de refrigeração do motor (baixa do nível máximo, abaixo do mínimo em 1500..2000Km)
  • Pegar mal a frio, registando-se também a emissão de fumo branco no escape, tal como o vídeo abaixo o demonstra

21 junho 2009

A Crise dos 100 mil



Deixo aqui um artigo publicado na revista QuattroRoute, de Agosto de 2006, onde explica bem o nosso caso. Penso que serve bem para abrir os olhos dos que nos próprios concessionários não têm conhecimento deste problema, problema esse que foi assumido pela Audi, e ao que parece têm tido melhor tratamento neste caso que os da VW.

O começo...

Abri este blog para que as pessoas que possuam um Volkswagen Golf V 2.0 TDI, com mês/ano de fabrico até Setembro de 2005, que já tiveram a famosa falha no funcionamento da cabeça do motor, possam dar a conhecer os seus casos.
Como já se sabe, trata-se de um defeito de fabrico, pelo que o Grupo Volkswagen deveria assumir todas as despesas referentes a este problema. Para isso deveria ter feito logo na altura uma acção de chamada para todos os veículos portadores deste defeito, mas não, alegavam sempre que não tinham um padrão. Assim sendo não sabiam quem chamar! Restava esperar que o problema aparecesse e então lá vamos nós ao concessionário esperançados que a despesa fosse assumida pela marca.
Mas como o problema manifesta-se na maior parte dos casos a partir dos 90000Km, muitos já estarão certamente já fora da garantia habitual, aí é que começam a dificultar a vida aos clientes.
Muitos, não conhecedores deste defeito, deparam-se com este problema e pagam sem sequer questionar o porquê do problema.
Os que estão a par deste problema ainda vão conseguindo, diga-se a muito custo!!, alguma comparticipação.
Posto isto, fica só uma pergunta.... Onde é que está o respeito pelos interesses dos clientes que eles tanto anunciam por aí à boca cheia?